Das abordagens psicopedagógicas

Durante o tempo em que eu concluia o curso em psicopedagogia, vivenciei casos de crianças com dificuldades de aprendizagem. Onde a análise desse processo cognitivo, peculiar a cada uma delas, foi traçado previamente de acordo com os procedimentos psicopedagógicos. Sendo assim, aplicadas provas projetivas, cognitivas, afetivo-sociais, psicomotoras, anamnese com a mãe, a EOCA. Modelos nos quais trabalhei cuidadosamente analisando sua viabilidade e respaldando-me com vários teóricos e mestres.
Valendo ressaltar os meus prediletos, de onde até hoje apoio minhas pesquisas.
Dentre eles posso destacar:

• Alícia Fernándes
• Jorge Visca
• Nádia A.Bossa
• Sara Pain
  
• Eloisa Q.Fagali
• Vygostsky
• Backtin
  
• Freud
  
• Piaget
  
• Gardnen

Trabalho com crianças fazendo acompanhamento escolar, além de observações e contribuições a cerca de um apoio psicopedagógico, onde são acompanhadas por profissionais como psicólogos, fonoaudiológos e neurologistas. Tarefa diária árdua. Nem sempre às vezes compreendida, o que vale salientar entretanto, a minha busca incessante no sentido de um acompanhamento diferenciado.
Porém, cabe aqui destacar a minha expectativa quanto a exercer uma psicopedagogia institucional, dentro de um mercado já permeado de vários profissionais da psicopedagogia. Uma meta a ser alcançada.

Um abraço, Ana.

APOIADA NOS ESTUDOS DE JORGE VISCA

Jorge Visca (1935-200)Jorge Pedro Luiz Visca nasceu em Baradero, província de Buenos Aires, em 14 de maio de 1935.Graduado em Ciências da Educação da Universidade de Buenos Aires,foi psicólogo social formado na Escuela Privada de Enrique Pichon Rivière. Realizou numerosas publicações em seu país e no estrangeiro.

Entre os integracionistas, destacamos Jorge Visca que, nas décadas de 70 e 80, dedica-se à investigação clínica e à produção de escritos, elaborando assim o paradigma denominado Epistemologia Convergente, que consiste na assimilação recíproca de contribuições da Psicanálise, da Escola Piagetiana e da Psicologia Social.
Visca conseguiu organizar um modelo de análise efetivamente dinâmico. A Epistemologia Convergente, segundo Jorge Visca, tem suas bases nas escolas psicanalítica, piagetiana e psicologia social de Enrique Pichon Rivière. Permitindo compreender a interação dos aspectos cognitivos e afetivos no processo de aprendizagem. Na epistemologia convergente, todo o processo diagnóstico é estruturado de modo a observar a dinâmica de interação entre o cognitivo e o afetivo, de onde resulta o "funcionamento do sujeito".
Segundo Visca, anterior à Epistemologia Convergente, é possível reconhecer um período pré-científico que vai aproximadamente até o século XVIII. Onde não existia um claro conceito de aprendizagem e de dificuldades de aprendizagem, visto que eram tidas como doença mental que, por sua vez, era explicada por uma concepção demonológica ou sobrenatural.

Para melhor situar a Psicopedagogia na sua evolução histórica, no seu artigo "Os Caminhos da Psicopedagogia no Terceiro Milênio". O Prof. Jorge Visca, analisando o passado da Psicopedagogia, enfoca três grandes dimensões: a teórica, a técnica e a institucional, e diz que o projeto para o futuro está constituído por um conjunto de idéias que podem formar um programa de revisão de conceitos e técnicas já estabelecidos, como assim também, a construção de novos conceitos e novas técnicas.

A Epistemologia Convergente, segundo Jorge Visca, traz desafios para o terceiro milênio: aperfeiçoar os resultados alcançados, pela definição mais inclusiva e profunda do seu objeto de estudo, a aprendizagem e os recursos diagnósticos e abordar as eventuais inovações do futuro.

Referências:

VISCA, Jorge. El diagnostico operatório em la pratica psicopedagogica. Buenos Aires. Ag. Serv. G.1995.